SUA MENSAGEM

Morão de Privintina

Morão di Privintina é um grupo musical lapense  formado em  1998 pelo músico e compositor Paulo Araújo e o poeta e escritor João Filho, ambos filho de Bom Jesus da Lapa. Morão nasceu das prosas entre os amigos Paulo e João, onde preocupados com o futuro da música nordestina ribeirinha, que aos poucos morre com o aparecimento de novas mídias, e com descaso de entidades governamentais com a cultura essencial barranqueira do médio  São Francisco.




Morão expressa através de suas músicas e poesias,  com oralidade eloquente, as dores, amores e a dura realidade do ribeirinho do Rio São Francisco no sertão da Bahia. 

Origens
Morão di Privintina: Privintina é a corruptela de prevenir, prevenção. O costume do Mourão que demarcava as terras nos tempos d’antanho no Médio São Francisco foi uma Prática genuinamente barranqueira.

Morão di Privintina - Morro da Lapa.



         Além de Prático, era barato, e evitava vários transtornos nos limites territoriais. Esta prática é claro, já se perdeu no tempo, não se utiliza mais.
Por isso este Morão não é divisor de terras, este Morão é unificador de almas. Se aqui o sol sangra a sola, se aqui o sol salga nossa sina, este Morão se indestina e quer harmonizar sua retina, seu ouvido com nosso canto.


Paulo Araújo


PROCEDÊNCIA:
          Este Morão é comunitário, nasceu percorrendo o Caminho de Dentro, passando pela Boca do Riacho, Desaguando na Queimada Grande, soltando suas farpas na Mutuca e fincando suas raízes no Mundo Novo.


        Assim relata a irônica Prosódia popular da época: “Do beiral do São Francisco. Rumos adentro, até onde direito tiveres”  
                
          No ano de 1998 em Bom Jesus da Lapa, o  Cantor e compositor Paulo Araújo e o poeta João Filho, preocupados em expressar de forma clara e inventiva a oralidade marcante do Médio São Francisco Fincaram o Grupo MORÃO DI PRIVINTINA.

João Filho, poeta.



Numa proposta sincera, Através da musica e da poesia manifestam a cultura essencialmente nordestina justafluvial. O Morão di Privintina não deseja fazer resgates nem revisões na nossa cultura, apenas quer apresenta-la com sua primitiva força criadora. É indissociável a paisagem seca e austera do sertão na criação artística do sertanejo; sendo que a região do Bom Jesus da Lapa é o meio termo entre o sol causticante da caatinga e as águas barrentas do São Francisco, o Morão di Privintina exterioriza esta dualidade, atentando para a depredação gradual do ecossistema são franciscano.

         O grupo Morão di Privintina apresenta-se nas cidades do Médio São Francisco buscando uma consonância com o povo de cada lugar. Toda criação musical e poética é de autoria do grupo.       

Atualmente Morão tem alçado vôos mais altos, e ao poucos despontando para o cenário musical nacional. 

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